Serviços puxam queda de 0,1% no índice; revisão negativa do emprego amplia preocupação com estagnação econômica.
O Índice de Preços ao Produtor (IPP) para a demanda final teve baixa de 0,1% no mês, após ter subido 0,7% em julho, dado que foi revisado para baixo. A expectativa de economistas ouvidos pela Reuters era de avanço de 0,3%, após a alta originalmente reportada de 0,9% no mês anterior, informou nesta quarta-feira o Departamento de Estatísticas do Trabalho (Bureau of Labor Statistics).
Os preços de serviços caíram 0,2% em agosto, revertendo o aumento de 0,7% registrado em julho. Já os preços de bens subiram 0,1%, depois de uma alta de 0,6% no mês anterior. No acumulado de 12 meses até agosto, o IPP avançou 2,6%, contra alta de 3,1% registrada em julho.
O Federal Reserve (Fed) deve anunciar na próxima quarta-feira (17), um corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros, movimento que já está amplamente precificado pelo mercado. O banco central havia interrompido seu ciclo de afrouxamento monetário em janeiro, em meio à incerteza sobre os efeitos das tarifas amplas impostas pelo presidente Donald Trump. O motivo principal para a retomada dos cortes é a fraqueza recente do mercado de trabalho, que levanta temores de estagnação econômica.
Na terça-feira (9), o governo divulgou que a economia criou 911 mil empregos a menos no período de 12 meses encerrado em março do que o inicialmente estimado. A revisão veio após o relatório de emprego da última sexta-feira indicar que a geração de vagas praticamente parou em agosto e que, em junho, houve perda líquida de postos de trabalho pela primeira vez em quatro anos e meio.
Com informações da Reuters