Dólar a caminho de maior queda semanal em 4 meses com expectativa de cortes do Fed
Moeda americana acumula baixa de 0,6% na semana e traders buscam alternativas em euro, iene e moedas da Oceania
O dólar caminha para registrar sua maior queda semanal em quatro meses, pressionado pelas apostas de que o Federal Reserve adotará novos cortes de juros. A moeda acumula baixa de 0,6% na semana, após ter atingido recentemente a máxima em seis meses.
Com os mercados norte-americanos fechados pelo feriado de Ação de Graças, a liquidez reduzida ampliou a volatilidade. O iene avançou diante da postura mais firme do Banco do Japão, enquanto o euro recuou levemente após alcançar o maior nível em uma semana e meia. Analistas destacam que as negociações de paz na Ucrânia podem reduzir a procura pelo franco suíço, tradicional porto seguro em momentos de tensão geopolítica.
Na Oceania, o dólar australiano ganhou força após dados de inflação acima do esperado, reforçando a percepção de que o ciclo de afrouxamento monetário no país chegou ao fim. O dólar neozelandês também se valorizou, impulsionado pela sinalização do banco central de que não haverá novos cortes de juros.
O que os traders podem fazer agora?
Com o dólar em queda, especialistas recomendam que os investidores:
- Rebalanceiem posições cambiais, aumentando exposição ao euro e ao dólar australiano.
- Aproveitem moedas da Oceania, que vêm mostrando força diante de dados econômicos positivos.
- Monitorem o iene e o franco suíço, atentos às intervenções do Banco do Japão e às negociações de paz na Ucrânia.
- Protejam-se da volatilidade com estratégias de hedge, já que a liquidez reduzida amplia oscilações.
- Observem os impactos no Brasil, onde a queda da moeda americana tende a aliviar pressões sobre o câmbio e reduzir custos de importação.
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