Moeda americana sobe 0,21% nesta sexta-feira. Indicação de Flávio Bolsonaro para 2026 pressiona mercado e China anuncia sanções contra empresas dos EUA
O dólar abriu esta sexta-feira (26) em alta de 0,21%, cotado a R$ 5,5468. Na terça-feira (24), a moeda americana tinha recuado 0,95%, cotada a R$ 5,5307, enquanto o Ibovespa avançou 1,46%.
A reabertura dos mercados após o Natal traz uma agenda mais enxuta, mas dados econômicos e movimentos políticos devem orientar os investidores. O Banco Central divulga pela manhã a nota de crédito de novembro e à tarde sai o fluxo cambial semanal.
No cenário político, Jair Bolsonaro confirmou que Flávio Bolsonaro será seu indicado para disputar a Presidência em 2026. Analistas avaliam que isso reduz o espaço para Tarcísio de Freitas, visto como mais bem aceito pelo mercado, e tende a pressionar o câmbio e a bolsa. Bolsonaro está preso por tentativa de golpe e impedido de disputar eleições, cumprindo pena superior a 27 anos.
O ministro Dias Toffoli marcou, em pleno recesso, uma acareação envolvendo o dono do Banco Master, um ex-presidente do BRB e um diretor do Banco Central sobre a liquidação da instituição financeira.
No exterior, a China revisou para baixo o PIB de 2024 e anunciou sanções contra empresas dos EUA, incluindo a Boeing, em resposta à venda de armas para Taiwan. A Rússia acusou os EUA de pirataria no Caribe após bloqueio à Venezuela.
Em Wall Street, os mercados tiveram pouca movimentação pós-Natal. O Dow Jones recuava 0,11%, S&P 500 caía 0,03% e Nasdaq subia 0,02%. Os mercados europeus permanecem fechados.
Na Ásia, as bolsas fecharam em alta, com destaque para a China, onde o índice de Xangai registrou sua oitava sessão consecutiva de ganhos. O Nikkei ganhou 0,68%, o Kospi subiu 0,51% e o Taiex avançou 0,65%.