Brasil no radar

• Agenda

Nesta terça-feira (23), com a agenda de indicadores fraca por aqui - mas cheia de dados mundiais - leia mais a seguir -, as atenções se voltam para o cenário político.

Nesta semana deve ser votada a nova regra fiscal para o teto de gastos públicos na Câmara dos Deputados, um teste para Lula. Pouco mais da metade da população aprova os primeiros cinco meses de governo, segundo levantamento do instituto Paraná Pesquisas realizado entre 16 e 21 de maio e divulgado hoje.

54,1% dos entrevistados, 2.023 eleitores dos 26 estados e do Distrito Federal, aprovam o governo, 39,4% desaprovam e 6,5% não souberam avaliar ou não responderam. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

• Avon e Natura dão mais um passo na fusão

Após a aquisição da Avon pela Natura em 2020, as empresas agora dão um novo passo rumo à integração. As consultoras de beleza (nome dado às vendedoras por catálogo) passarão - formalmente - a registrar os pedidos de produtos no mesmo aplicativo, além de receber as encomendas em uma só remessa. Para isso, os centros de distribuição já foram integrados.

• Ibovespa e câmbio

O Ibovespa, índice que reúne as principais companhias listadas na B3, começou a terça-feira com os futuros em baixa, mas ainda acima do suporte de 110 mil pontos. Às 9h30, o índice futuro descia de 0,43%.

O dólar, nesta manhã, está cotado a R$ 4,99 reais.

Mundo no radar

• Dia de PMIs na Europa e Estados Unidos

Hoje é dia de prévia de PMI (Purchasing Managers' Index) - o índice que mede as compras gerenciais de indústria e serviços - dos EUA, Japão e de vários países da Europa referentes a maio, divulgados pelo S&P Global. Uma retração nesse índice significa desaceleração da economia.

O índice de gerentes de compras (PMI) industrial preliminar do Japão avançou de 49,5 em abril para 50,8 em maio - a primeira melhora no setor desde outubro de 2022. O resultado foi seguido pelo setor de serviços, de 55,4 para 56,3 no mesmo período.

A Alemanha se saiu pior do que o esperado no PMI Industrial, com 42,9, versus a expectativa de 45 e a medição do período anterior, de 44,5.

Na Inglaterra, o índice composto também ficou pior do que o esperado, marcando 53,9, versus a expectativa de 54,6 e abaixo da medição anterior, de 54,9.A prévia do PMI Industrial ficou em 46,9, versus expectativa de 48 e medição anterior de 47,8. No setor de Serviços, o PMI retraiu um pouco menos, para 55,1, versus projeção de 55,5 e medição anterior de 55,9.

Os dados dos Estados Unidos ainda serão divulgados.

• O impasse na dívida dos EUA

Nos Estados Unidos, segue a discussão para encontrar um meio de não entrar em "default" em junho - que seria dar calote em suas dívidas públicas. As negociações sobre o teto da dívida seguem sem um fechamento.

Apesar de um calote na dívida ser improvável, a reunião da segunda-feira (22) não levou a nenhum acordo. Acompanhe nosso portal para acompanhar os desdobramentos.

• Mercado de ações norte-americano

As bolsas dos EUA estão com os índices futuros em baixa. Às 9h30, os futuros do Dow Jones Industrial recuavam 0,22%, aos 33,2 mil pontos; já os futuros do S&P 500 caíam 0,26%, aos 4,1 mil pontos e os da Nasdaq 100 apresentavam baixa de 0,30%, aos 13,8 mil pontos.

• Mercado europeu

Os mercados europeus operam em baixa nesta manhã. Às 9h30, os futuros do DAX recuavam 0,35%, aos 16,2 mil pontos; os do CAC 40 desciam 0,94%, aos 7,3 mil. O SMI apresentava baixa de 0,13%, aos 11,5 mil pontos. Na Inglaterra, o FTSE 100 realizava o movimento contrário: alta de 0,32%, aos 7,8 mil pontos.

• Bolsas asiáticas

Os mercados asiáticos encerraram o dia em baixa. O Nikkei recuou 0,42%, aos 30,9 mil pontos; o Hang Seng desceu mais 1,25%, aos 19,4 mil, e o Shanghai despencou 1,52% na sessão, aos 3,2 mil pontos.

E você, o que espera desta terça-feira? Compartilhe suas expectativas com a gente!

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