Dados dos EUA: confira o estado da maior economia do mundo!

Economiadados econômicos

Dados dos EUA: confira o estado da maior economia do mundo!

Reunimos todos os dados dos Estados Unidos que foram divulgados nesta quinta-feira, 19.

Gráficos e dólares. Foto: jcomp/Freepik.

Para esta quinta-feira, 19, foi programada uma enxurrada de dados dos Estados Unidos. Para facilitar a sua vida, reunimos os principais indicadores neste conteúdo, confira a seguir!

Pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego:

O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos teve queda de 13 mil na semana encerrada em 14 de outubro, a 198 mil, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 19, pelo Departamento do Trabalho do país. O resultado surpreendeu analistas consultados pela Factset, que previam avanço no total de solicitações, a 212 mil. O total de pedidos da semana anterior sofreu ligeira revisão para cima, de 209 mil para 211 mil. Já o número de pedidos continuados mostrou avanço de 29 mil na semana encerrada em 7 de outubro, a 1,734 milhão, ficando acima da previsão da FactSet, de 1,698 milhão. Esse indicador é divulgado com uma semana de atraso.

Vendas de moradias usadas:
As vendas de moradias usadas nos Estados Unidos caíram 2,0% entre agosto e setembro, para o ritmo anualizado de 3,96 milhões de unidades, segundo dados com ajustes sazonais publicados pela Associação Nacional de Corretoras (NAR, na sigla em inglês). A queda foi menor que a esperada por analistas consultados pela FactSet, que previam baixa de 3,47%. Em relação a setembro de 2022, as vendas de moradias usadas sofreram queda de 15,4%, informou a NAR.

Discurso de Jerome Powell:

O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, afirmou nesta quinta-feira, 19, que, dadas as incertezas e os riscos, e o quão longe a autoridade já chegou no aperto monetário, o Comité está procedendo com cautela. Em discurso sobre o cenário econômico divulgado para evento do Clube Econômico de Nova York, Powell disse que os dirigentes tomarão decisões sobre a extensão do reforço adicional da política, como novas altas de juros, e por quanto tempo a política permanecerá restritiva com "base na totalidade dos dados recebidos, na evolução das perspectivas e no equilíbrio dos riscos".

"Uma série de incertezas, tanto antigas como novas, complicam a nossa tarefa de equilibrar o risco de apertar demasiado a política monetária com o risco de apertar demasiado pouco", avalia Powell.

Em sua visão, "fazer muito pouco poderia permitir que a inflação acima da meta se consolidasse e, em última análise, exigir que a política monetária arrancasse da economia uma inflação mais persistente, com um custo elevado para o emprego". Por outro lado, "fazer demasiado também pode causar danos desnecessários à economia", afirma.

Segundo ele, no momento, a orientação da política é restritiva, o que significa que está a exercendo pressão descendente sobre a atividade econômica e a inflação. Dado o ritmo acelerado do aperto, ainda poderá haver efeito significativo para ser sentido, avalia.
 

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Segunda, 20 Mai 2024

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