Brasil no radar

• Agenda da semana

Nesta quarta-feira, 30, será divulgado o índice IGP-M (conhecido como inflação do aluguel) e a geração de empregos medida pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Confira os dados em nosso site. Na quinta, serão divulgadas a taxa de desemprego do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e a Dívida Bruta/PIB (Mensal) pelo Banco Central.

No cenário político, a discussão do orçamento entra em foco. A Câmara aprovou urgência no processo de desoneração na folha de pagamento - ao qual o governo federal é contra, devido à perda de arrecadação que a aprovação traria.

• Ibovespa e câmbio

O Ibovespa, índice que reúne as principais companhias listadas na bolsa de valores brasileira, a B3, começou o dia em alta, acompanhando a euforia dos mercados norte-americanos, que acreditam que o ciclo de alta nos juros esteja chegando ao fim. Às 9h30, os futuros por aqui subiam 0,06%, aos 120.1 mil pontos.

Nesta manhã, o dólar à vista perdeu força e está cotado a R$ 4,85.

Mundo no radar

• Últimas e agenda

O Produto Interno Bruto (PIB) de agosto dos EUA foi divulgado nesta quarta e registrou alta de 2,1% no 2º trimestre de 2023, em comparação com o mesmo período em 2022, ficando, porém, abaixo das estimativas de especialistas, de 2,4%.

O relatório de empregos do setor privado ADP também foi divulgado nesta quarta-feira e registrou a criação de 177 mil postos de trabalho privados em agosto, abaixo das projeções de 195 mil novas vagas. O mês de julho também foi revisado para baixo, com a criação de 324 mil vagas de emprego privadas.

O Departamento do Comércio informou também que o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês - a medida de inflação preferida do Federal Reserve) subiu à taxa anualizada de 2,5% no 2T23, enquanto o núcleo do PCE avançou 3,7%. Houve revisão para baixo de 0,1 ponto porcentual nos dois casos, na comparação com a primeira leitura do dado. No 1º trimestre, as altas do PCE e do núcleo haviam sido estimadas em 4,1% e 4,9%, respectivamente.

O discurso do presidente do banco central dos EUA, Jerome Powell, no Simpósio de Jackson Hole, realizado ontem, deixou a mensagem em aberto, já que ainda é possível que a entidade precise apertar mais os juros. Segundo Powell, o próximo movimento depende do PCI - a medida de inflação preferida do Federal Reserve -, que sai amanhã, e do payroll, que trará as vagas de emprego não-agrícolas do país na sexta-feira, 1.

Os futuros do petróleo estão em alta nesta manhã devido à aproximação de um furacão nos EUA. Esta é uma notícia de última hora, acompanhe nosso portal para atualizações.

• Bolsas americanas

As bolsas norte-americanas operam em alta nesta manhã, após a euforia registrada ontem com a fala de Jerome Powell em Jackson Hole, que, para alguns analistas, indicou que o Federal Reserve não vá mais precisar subir juros em 2023.

Futuros às 9h30:

Dow Jones Industrial: +0,04%, aos 34.8 mil pontos;

S&P 500: +0,10%, aos 4.5 mil pontos;

Nasdaq 100: +0,16%, aos 15.4 mil pontos.

• Mercado europeu

Os mercados europeus começaram o dia mistos.

Futuros às 9h30:

STOXX 600 (índice pan-europeu): -0,07%, aos 460 pontos.

FTSE 100 (bolsa de valores de Londres, Inglaterra): +0,17%, aos 7.5 mil pontos.

DAX (bolsa de valores de Frankfurt, Alemanha): -0,18%, aos 15.9 mil pontos.

CAC 40 (bolsa de valores de Paris, França): +0,02%, aos 7.3 mil pontos.

FTSE MIB (bolsa de valores de Milão, Itália): +0,32%, aos 29 mil pontos.

Ibex 35 (bolsa de valores de Madri, Espanha): -0,02, aos 9.6 mil pontos.

SMI (bolsa de valores de Zurique, Suíça): +0,14%, aos 11.1 mil pontos.

• Região da Ásia

Os mercados acionários da Ásia tiveram pregão em geral positivo nesta quarta-feira, mas Xangai ficou bem perto da estabilidade. A perspectiva de menos aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) ajudou em várias praças, enquanto na China foram monitoradas declarações da secretária de Comércio dos Estados Unidos, Gina Raimondo, durante visita ao país. Ela disse ouvir de empresas a respeito de dificuldades de investir na China, diante de grandes riscos nesse mercado - o que pode ser foco de alguma tensão geopolítica.

O índice Nikkei fechou em alta de 0,33% em Tóquio, em 32.333,46 pontos. Na China, a Bolsa de Xangai fechou em alta de 0,04%, em 3.137,14 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, subiu 0,37%, a 2 049,15 pontos.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng registrou queda de 0,01%, a 18 482,86 pontos. Em Seul, o Kospi subiu 0,35%, a 2.561,22 pontos, mas encerrou na mínima diária. Em Taiwan, o índice Taiex avançou 0,58%, a 16.719,82 pontos.

Na Oceania, em Sydney o índice S&P/ASX 200 fechou em alta de 1,21%, a 7.297,70 pontos. *Com informações da Dow Jones Newswires.

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