Juro do rotativo sobe a 447,7% em abril e o do parcelado é o maior desde março de 2011

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Juro do rotativo sobe a 447,7% em abril e o do parcelado é o maior desde março de 2011

Grupo de trabalho com Ministério da Fazenda, Febraban e BC está debatendo causas e quer propor soluções para os juros elevados do cartão de crédito.

Cartões de crédito. Foto: Steve Buissinne por Pixabay.

Mesmo após o fim do ciclo de alta da Selic, o juro médio total cobrado pelos bancos no rotativo do cartão de crédito subiu 14,4 pontos porcentuais de março para abril, informou nesta terça-feira (30), o Banco Central. A taxa passou de 433,3% (dado revisado) para 447,7% ao ano, o maior patamar desde março de 2017 (490,3%). O rotativo do cartão, juntamente com o cheque especial, é uma modalidade de crédito emergencial, muito acessada em momentos de dificuldades.

No caso do parcelado, ainda dentro de cartão de crédito, o juro passou de 193,2% (dado revisado) para 200,7% ao ano, o maior valor da série disponibilizada pelo BC, iniciada em março de 2011. Considerando o juro total do cartão de crédito, que leva em conta operações do rotativo e do parcelado, a taxa passou de 102,4% (dado revisado) para 104,8%.

Em abril de 2017, começou a valer a regra que obriga os bancos a transferir, após um mês, a dívida do rotativo do cartão de crédito para o parcelado, a juros mais baixos. A intenção do governo com a nova regra era permitir que a taxa de juros para o rotativo do cartão de crédito recuasse, já que o risco de inadimplência, em tese, cai com a migração para o parcelado.

Recentemente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, formalizaram a criação de um grupo de trabalho com o BC para debater as causas e propor soluções para os juros elevados do cartão de crédito.

Segundo apurou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), uma das opções na mesa é acabar de vez com a modalidade.

 

Comentários: 1

Visitante - Davi Bispo em Terça, 30 Mai 2023 16:48

Quero ver se os "bancões" vão abrir mão dessa modalidade. Duvido.

E se houver qualquer acordo com esse governo socicomunista, os bancos não vão arcar com o prejuízo. Vai sobrar para quem? Para os pobres pagarem a conta como sempre.

Quero ver se os "bancões" vão abrir mão dessa modalidade. Duvido. E se houver qualquer acordo com esse governo socicomunista, os bancos não vão arcar com o prejuízo. Vai sobrar para quem? Para os pobres pagarem a conta como sempre.
Visitante
Segunda, 20 Mai 2024

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