Dólar sobe com realização após véspera com Fed e melhora de perspectiva por S&P

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Dólar sobe com realização após véspera com Fed e melhora de perspectiva por S&P

Confira os movimentos do mercado nesta quinta (15), que já teve BCE elevando juros novamente.

Notas de cem dólares. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil.

O dólar opera, nesta quinta-feira (15), em alta ante o real e outros pares emergentes ligados a commodities com uma realização, após a moeda norte-americana cair ontem a R$ 4,8068 reais no mercado à vista, pelo oitavo dia em nove sessões do mês do mês de junho. Está no radar a projeção do gráfico de pontos do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de alta de 50 pontos-base dos juros dos Fed Funds até o fim deste ano, após a manutenção das taxas na faixa de 5,00% a 5,25% ao ano na quarta-feira. Os juros futuros oscilam perto dos ajustes de quarta.

Na curva de juros, a valorização do dólar e dos rendimentos de Treasuries têm como contrapeso os dados de atividade interna fracos.

O volume de serviços prestados no País veio mais negativo que a mediana projetada pelos economistas do mercado. A atividade fraca apoia expectativas de corte da taxa Selic em breve. A pressão sobre o Banco Central (BC) para baixar juros tende a aumentar.

Os ativos locais se ajustam após as quedas de ontem. Investidores precificaram na véspera a melhora de perspectiva de rating do Brasil pela S&P Global, de estável para positiva, e a decisão do Fed confirmando as apostas do mercado de manutenção de juros na faixa de 5,00% a 5,25% neste mês, além da fala de seu presidente Jerome Powell de que as opções para julho estão em aberto, destoando das apostas de retomada de alta dos analistas financeiros na reunião do próximo mês.

Lá fora, o Banco Central Europeu (BCE) elevou os juros em 25 pontos-base, como era esperado pelo mercado, ajudando a impulsionar o euro, que subia a US$ 1,0876 dólar por volta das 9h44, após a decisão, ante mínima mais cedo a US$ 1,0803.

O BCE também revisou em alta as projeções para a inflação, sobretudo no núcleo, e cortou a expectativa para o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro.

O dólar, por sua vez, não mudou o movimento de baixa ante outros rivais após indicadores dos Estados Unidos, entre eles vendas no varejo mais fortes que o esperado.

Às 9h46, o DXY caía 0,12%, a 102,814. O dólar ainda subia a 140,81 ienes (de 139,86 ienes no fim da tarde de ontem), o euro subia a US$ 1,0877 dólar (de US$ 1,0832) e a libra estava a US$ 1,2662 dólar, praticamente estável.

No mesmo horário, no mercado local, o dólar à vista subia 0,66%, a R$ 4,8366 reais. O dólar julho ganhava 0,36% a R$ 4,8505 reais.

 

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Segunda, 20 Mai 2024

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